repositório institucional

Objetivo: Investigar a relação entre a ingestão de alimentos ultraprocessados e açucarados e sua influência no desenvolvimento de infecções respiratórias e alergias em crianças de até 2 anos; destacar a composição nutricional desses alimentos, os mecanismos fisiopatológicos envolvidos e os fatores culturais e econômicos que influenciam as escolhas alimentares dos pais. Métodos: Revisão integrativa da literatura, com estudos sobre a relação entre alimentação infantil, infecções respiratórias e alergias em crianças de 0 a 2 anos. Os dados foram coletados em bases científicas (SciELO, EBSCO, DynaMed e UpToDate), empregando descritores específicos e operadores booleanos. Após critérios rigorosos de inclusão e exclusão, 22 artigos foram selecionados e analisados. Resultados e discussão: Práticas alimentares saudáveis fortalecem o sistema imunológico e protegem contra infecções e alergias. Em contrapartida, alimentos ultraprocessados comprometem o equilíbrio intestinal e a imunidade, elevando a suscetibilidade a doenças na infância e a riscos crônicos na vida adulta. Aspectos socioeconômicos, como renda e escolaridade, também influenciam negativamente as escolhas alimentares. Conclusão: A pesquisa reafirma a importância de promover o aleitamento materno, incentivar alimentos naturais e combater o consumo precoce de ultraprocessados. Estratégias de educação em saúde e políticas públicas são essenciais para garantir hábitos alimentares saudáveis e desenvolvimento infantil adequado.

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A depressão no período puerperal é uma condição que afeta um número significativo de mulheres cis-gênero e homens transexuais, impactando não apenas sua saúde mental e física, mas também o bem-estar do bebê e do ambiente familiar. Face a isso, este estudo tem como objetivo analisar os fatores associados à depressão durante o período puerperal, investigando suas principais causas e consequências. Para isso, aborda-se a condição sob a perspectiva fisiológica, suas repercussões sociais e de gênero, além de discutir os impactos da depressão pós-parto na saúde dos parturientes e no desenvolvimento infantil. Dessa forma, evidencia como essa condição pode comprometer o vínculo entre o parturiente e o filho, além do crescimento saudável da criança. O artigo identifica lacunas na literatura existente e espera-se que as informações aqui apresentadas sirvam como base para novas iniciativas e intervenções, visando aprimorar a compreensão sobre o tema, o manejo da depressão puerperal e melhorar a qualidade de vida das mulheres cis e homens trans e, consequentemente, o desenvolvimento saudável de seus filhos.

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Considerando que a introdução alimentar é um período crítico para o desenvolvimento infantil e que o consumo de alimentos ultraprocessados (AUP) pode influenciar o risco de obesidade, objetiva-se avaliar o impacto desses alimentos na introdução alimentar e sua associação com a obesidade infantil. Para tanto, procede-se à revisão sistemática conforme diretrizes PRISMA, com busca nas bases PUBMED, BVS e Cochrane Library, incluindo cinco estudos observacionais dos últimos cinco anos. Desse modo, observa-se que o consumo precoce de AUP está associado ao aumento do IMC, maior adiposidade e menor crescimento linear, com maior prevalência em famílias de baixa renda. O que permite concluir que são necessárias políticas públicas como regulação da publicidade infantil e promoção de alimentação saudável para mitigar esses efeitos, além de estudos longitudinais para avaliar impactos metabólicos tardios

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Boa parte dos pensamentos, atitudes e comportamentos adotados por adultos está relacionada a vivências na infância, as quais exercem papel fundamental na formação da personalidade ao longo da vida, influenciando o modo como esses indivíduos se desenvolvem emocional e socialmente. Nesse contexto, experiências adversas precoces podem contribuir significativamente para o surgimento de transtornos de personalidade. Diante disso, este trabalho teve como objetivo identificar uma possível relação entre eventos negativos na infância e o desenvolvimento do transtorno de personalidade borderline na vida adulta. Trata-se de uma revisão integrativa, de caráter descritivo, cuja população de interesse são indivíduos adultos diagnosticados com transtorno de personalidade borderline. Os estudos analisados indicam que os impactos de traumas infantis estão fortemente associados ao desenvolvimento desse quadro, influenciando diversos aspectos da sua fisiopatologia e evolução. Assim, ao se observar uma correlação positiva entre experiências adversas na infância e a manifestação do transtorno, torna-se possível aprofundar a compreensão do transtorno e aprimorar significativamente as abordagens terapêuticas disponíveis.

O câncer de próstata é uma das principais causas de morbidade e mortalidade entre os homens, e sua detecção precoce desempenha um papel crucial na redução desses índices. Este estudo teve como objetivo analisar as estratégias de prevenção e rastreamento do câncer de próstata, abordando as barreiras e desafios enfrentados em sua implementação. A pesquisa foi realizada por meio de uma revisão integrativa de estudos recentes, com foco em abordagens como mudanças no estilo de vida, dietas equilibradas, atividade física e terapias farmacológicas. Além disso, os métodos de rastreamento, como o exame de PSA e o toque retal, foram discutidos, destacando suas limitações, como baixa especificidade e risco de falsos positivos. Tecnologias emergentes, como a ressonância magnética multiparamétrica e os biomarcadores moleculares, surgiram como alternativas promissoras para melhorar a precisão diagnóstica. Os resultados também indicaram que a resistência dos homens ao rastreamento, motivada por fatores culturais e o medo do diagnóstico, continua sendo um desafio significativo. Políticas públicas de conscientização e a promoção do acesso equitativo aos serviços de saúde são fundamentais para superar essas barreiras e aumentar a adesão aos exames preventivos. Conclui-se que a personalização do rastreamento, levando em consideração fatores de risco individuais, pode otimizar os benefícios das estratégias de detecção precoce e reduzir a mortalidade por câncer de próstata.

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O hiperaldosteronismo primário (HAP) é uma causa subdiagnosticada de

hipertensão resistente e danos aos órgãos-alvo, incluindo os rins e o coração. O

tratamento para essa condição pode incluir opções cirúrgicas, como a

adrenalectomia, ou terapia médica com inibidores da aldosterona. Este estudo revisa

e compara as abordagens cirúrgicas e médicas no manejo do HAP, com foco na

evolução para a doença renal crônica (DRC). A revisão integra dados de múltiplos

estudos clínicos, incluindo estudos de coorte e meta-análises, para avaliar os efeitos

da adrenalectomia em comparação com o tratamento farmacológico na pressão

arterial, função renal e resultados cardiovasculares. A análise dos resultados indica

que a adrenalectomia pode proporcionar benefícios mais rápidos no controle da

hipertensão e melhora da função renal em pacientes com HAP, especialmente em

casos de resistência a tratamentos médicos. Contudo, o tratamento médico também

se mostra eficaz em certos contextos, com menores riscos de complicações. Além

disso, a revisão discute os desafios diagnósticos, como a interferência de

medicamentos antihipertensivos nos testes de triagem, e a importância de uma

abordagem personalizada no tratamento do HAP. Em conclusão, a escolha entre

tratamento cirúrgico e medicamentoso deve ser baseada nas características clínicas

de cada paciente, com uma maior ênfase na detecção precoce da doença para

otimizar os resultados clínicos a longo prazo.

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Analisar o perfil epidemiológico dos casos notificados de Tuberculose no estado de Pernambuco no período de 2019 a 2023. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico de cunho observacional, descritivo e retrospectivo do tipo série temporal. Resultados: No presente estudo, identificou-se um aumento progressivo dos casos notificados, ressaltando-se o predomínio em indivíduos do sexo masculino, na faixa etária economicamente ativa (20 a 59 anos) e com menor escolaridade. Esse panorama, corroborado pelos achados de outros estudos regionais e nacionais, evidencia a persistência de desigualdades socioeconômicas como fator determinante para a manutenção da tuberculose em níveis preocupantes, bem como a maior exposição de homens adultos, possivelmente associada ao menor acesso e adesão aos serviços de saúde. Conclusão: Os resultados obtidos neste estudo evidenciam um crescimento progressivo dos casos de tuberculose em Pernambuco no período estudado, com predominância no sexo masculino e na faixa etária entre 20 e 59 anos.

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pré-eclâmpsia é uma condição obstétrica de natureza multifatorial, que compromete a saúde materno-fetal e representa uma das principais causas de morbimortalidade durante a gestação. Caracterizada por hipertensão arterial associada a proteinúria e sinais de disfunção orgânica, sua detecção precoce e manejo adequado são cruciais para minimizar riscos. O crescente entendimento sobre os mecanismos fisiopatológicos da doença destaca a importância de abordagens preventivas baseadas na estratificação de risco. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, com abordagem qualitativa, que buscou identificar e analisar criticamente estudos publicados entre 2015 e 2025 nas bases SciELO, PubMed, Google Acadêmico e periódicos científicos revisados por pares. Foram incluídos artigos disponíveis na íntegra, nos idiomas português, inglês ou espanhol, que abordassem a estratificação de risco e estratégias preventivas da pré-eclâmpsia. Após aplicação de critérios de inclusão e exclusão, os dados foram extraídos, categorizados e analisados qualitativamente. Os estudos selecionados evidenciam que intervenções como o uso de aspirina em baixa dose (150 mg), suplementação nutricional com cálcio, vitamina D e ômega-3, e tecnologias preditivas (como Doppler uterino e machine learning) são eficazes na redução da incidência de pré-eclâmpsia, especialmente em gestantes de alto risco. A utilização de biomarcadores como PlGF, endoglina solúvel e ADAM-12 mostrou potencial para aprimorar a triagem precoce. A educação em saúde e a personalização do pré-natal também foram destacadas como estratégias fundamentais, principalmente em contextos com recursos limitados. A abordagem centrada no risco, aliando triagem clínica, biomarcadores e intervenções farmacológicas e nutricionais, mostra-se eficaz para prevenção da pré-eclâmpsia. A

integração dessas práticas na atenção primária à saúde, associada à capacitação de profissionais e políticas públicas baseadas em evidências, pode contribuir para a redução das desigualdades no cuidado gestacional e melhorar os desfechos materno-infantis. Reforça-se a necessidade de ampliar a implementação de protocolos personalizados, especialmente em populações vulneráveis.

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Os caminhoneiros fazem parte de uma categoria profissional de extrema importância, pois são profissionais que ajudam a aumentar a economia nacional. O presente trabalho busca compreender o impacto do uso de substâncias estimulantes na qualidade de vida de caminhoneiros. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, de caráter descritivo e observacional, com pesquisa nas bases de bibliotecas virtuais: PubMed e BVS. A baixa qualidade de vida dos motoristas de caminhão, associada a longas jornadas de trabalho, estresse e sedentarismo, contribui diretamente para a alta prevalência de condições como obesidade, tabagismo, hipertensão, diabetes e apneia do sono. O uso indevido de drogas ilícitas e substâncias psicoativas é um fator significativo para a carga global de doenças, sendo especialmente preocupante no setor de caminhões, devido à necessidade de atenção e neutralização do sono em decorrência das longas horas de trabalho. Foi identificado, nas publicações selecionadas, um grande risco de acidentes, riscos ergonômicos e riscos psicossociais, advindos das longas jornadas de trabalho, condições desfavoráveis das estradas, distanciamento da convivência com a família e amigos, entre outros fatores, o que mostra a fragilidade e o alto risco dessa profissão. A promoção de um ambiente de trabalho saudável e seguro para essa categoria não só beneficiará os motoristas, mas também contribuirá para a redução dos acidentes de trânsito, melhorando a segurança rodoviária como um todo.

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O hiperaldosteronismo primário (HAP) é uma causa subdiagnosticada de

hipertensão resistente e danos aos órgãos-alvo, incluindo os rins e o coração. O

tratamento para essa condição pode incluir opções cirúrgicas, como a

adrenalectomia, ou terapia médica com inibidores da aldosterona. Este estudo revisa

e compara as abordagens cirúrgicas e médicas no manejo do HAP, com foco na

evolução para a doença renal crônica (DRC). A revisão integra dados de múltiplos

estudos clínicos, incluindo estudos de coorte e meta-análises, para avaliar os efeitos

da adrenalectomia em comparação com o tratamento farmacológico na pressão

arterial, função renal e resultados cardiovasculares. A análise dos resultados indica

que a adrenalectomia pode proporcionar benefícios mais rápidos no controle da

hipertensão e melhora da função renal em pacientes com HAP, especialmente em

casos de resistência a tratamentos médicos. Contudo, o tratamento médico também

se mostra eficaz em certos contextos, com menores riscos de complicações. Além

disso, a revisão discute os desafios diagnósticos, como a interferência de

medicamentos antihipertensivos nos testes de triagem, e a importância de uma

abordagem personalizada no tratamento do HAP. Em conclusão, a escolha entre

tratamento cirúrgico e medicamentoso deve ser baseada nas características clínicas

de cada paciente, com uma maior ênfase na detecção precoce da doença para

otimizar os resultados clínicos a longo prazo.

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A depressão resistente ao tratamento (DRT) é uma condição clínica desafiadora, caracterizada pela falha dos tratamentos convencionais em aliviar os sintomas, afetando uma proporção significativa de pacientes. Nesse contexto, a cetamina, tradicionalmente usada como anestésico dissociativo, tem se destacado como uma alternativa terapêutica promissora devido à sua ação rápida e eficaz na redução dos sintomas depressivos, particularmente em casos refratários. O objetivo desta revisão integrativa foi avaliar a eficácia da cetamina no tratamento de adultos com DRT, bem como seus efeitos terapêuticos, abordagens clínicas, dosagens e segurança. A metodologia envolveu uma análise crítica de estudos clínicos randomizados, ensaios controlados e revisões sistemáticas recentes sobre o uso da cetamina. Os resultados indicaram que a cetamina proporciona alívio rápido e significativo dos sintomas depressivos, com efeitos sustentados em alguns casos. No entanto, efeitos adversos como dissociação, elevação da pressão arterial e risco de abuso foram observados, o que exige cautela no seu uso clínico. Embora a cetamina represente uma opção terapêutica promissora, são necessárias investigações adicionais para otimizar os protocolos de administração e minimizar os efeitos adversos, além de avaliar sua eficácia em populações específicas, como idosos.

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A hipertensão arterial (HA) é uma condição clínica prevalente, sendo um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares e uma das principais causas de morbidade e mortalidade global. Sua prevenção e controle envolvem estratégias multifatoriais que incluem intervenções farmacológicas e não farmacológicas. Este estudo tem como objetivo realizar uma revisão integrativa da literatura para identificar e analisar as abordagens mais eficazes utilizadas na prática clínica e na promoção da saúde. A metodologia compreendeu a busca de artigos nas bases de dados PubMed, SciELO e Google Acadêmico, considerando publicações entre 2014 e 2024, com seleção final de nove artigos. Os resultados evidenciaram que a prevenção primária e secundária da HA está diretamente relacionada à adoção de hábitos saudáveis, como a prática regular de atividades físicas, alimentação equilibrada e controle do estresse. A atenção primária é fundamental para monitoramento precoce e educação em saúde, promovendo maior adesão ao tratamento. Ademais, estratégias educativas e suporte multiprofissional favorecem a conscientização sobre a doença e o autocuidado. Conclui-se que o manejo eficaz da HA requer abordagens integradas que envolvam não apenas a utilização dos serviços de saúde, mas também a implementação de políticas públicas e suporte social. A adesão ao tratamento varia conforme fatores sociodemográficos e de gênero, sendo essencial considerar tais diferenças na formulação de estratégias eficazes para a redução das complicações associadas à hipertensão arterial.

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Este estudo descritivo, transversal e retrospectivo teve como objetivo identificar a prevalência de lesões pré-cancerígenas do colo do útero em Garanhuns, Pernambuco, e analisar os fatores sociodemográficos associados à realização ou não do exame de citologia oncótica. Foram utilizados dados do SISCAN, referentes ao período de 2020 a 2024, considerando apenas exames satisfatórios e classificados

com os códigos N87 e N89 da CID-10. A maioria dos casos foi observada em mulheres

entre 20 e 39 anos, sendo a Lesão Intraepitelial de Alto Grau a mais prevalente (41,1%). Mulheres pardas e de raça amarela apresentaram maior frequência de lesões, sugerindo desigualdades no acesso ao rastreamento. Embora a maioria das

pacientes já tivesse realizado exames prévios (85,4%), a realização de exames por

repetição ou seguimento foi inferior a 4%, evidenciando falhas no acompanhamento. Os achados reforçam a necessidade de fortalecer as estratégias de detecção precoce, ampliar a vacinação contra o HPV e aprimorar os sistemas de informação em saúde. A promoção de campanhas educativas culturalmente sensíveis e a implementação de políticas públicas equitativas são essenciais para reduzir a incidência e mortalidade pelo câncer do colo do útero.

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A síndrome metabólica é uma condição multifatorial associada ao aumento do risco de doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2, sendo um problema crescente entre adultos jovens devido ao sedentarismo e más escolhas alimentares. Este estudo tem como objetivo avaliar o impacto da atividade aeróbica na prevenção da síndrome metabólica nessa população, por meio de uma revisão sistemática da literatura. A metodologia seguiu as diretrizes PRISMA, analisando estudos publicados entre 2019 e 2024 nas bases PubMed e ScienceDirect. Os resultados indicam que a prática regular de exercícios aeróbicos melhora significativamente os componentes metabólicos, incluindo redução da glicemia, pressão arterial, triglicerídeos e circunferência abdominal, além do aumento dos níveis de HDL. Conclui-se que a atividade aeróbica é uma estratégia eficaz para a prevenção da síndrome metabólica, com variações nos benefícios de acordo com a intensidade, frequência e duração do exercício.

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O artigo explora os principais fatores que influenciam a qualidade de vida de idosos no Brasil, onde mais de 14% da população é composta por pessoas com 60 anos ou mais. A pesquisa destaca que a qualidade de vida, um conceito multidimensional, é afetada por doenças crônicas, limitações funcionais e suporte social. Utilizando o questionário SF-36, a revisão analisou 20 estudos publicados entre 2015 e 2024, revelando que a capacidade funcional, a dor somática, a saúde mental e a percepção geral de saúde são determinantes cruciais. A atividade física e o suporte social se mostraram fatores protetores, enquanto a dor crônica e o isolamento social foram identificados como desafios significativos. O estudo conclui que intervenções multidisciplinares, que integrem atividades físicas, manejo da dor e apoio social, são essenciais para melhorar a qualidade de vida dos idosos. Além disso, enfatiza a necessidade de políticas públicas robustas que abordem as desigualdades sociais e garantam acesso a cuidados adequados. Esses achados ressaltam a importância de uma abordagem holística para promover um envelhecimento saudável e satisfatório para a população idosa.

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As infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) são um importante problema de saúde pública, agravado pela desinformação e estigma. No Brasil, a PrEP é oferecida pelo SUS como medida eficaz na prevenção do HIV, mas não protege contra outras ISTs, como a sífilis, que tem apresentado aumento expressivo nos últimos anos. O uso da PrEP, embora benéfico, pode estar associado a comportamentos sexuais de risco, favorecendo a disseminação de outras infecções.

Objetivos: Analisar na produção científica contemporânea a incidência de ISTs em usuários de PREP no Brasil; Analisar a adoção/adesão de estratégias de prevenção combinada às ISTs no SUS; Verificar nas publicações como são feitos os testes, sua frequência e controle dos novos casos. Metodologia: O estudo realizou uma revisão bibliográfica pautado na educação em saúde na prevenção de ISTs, no contexto dos usuários de PrEP. Foram analisados artigos publicados entre 2017 e 2025, nas bases LILACS, SciELO e PubMed. Resultados e discussão: O uso da PrEP não evita outras ISTs, como a sífilis, cuja incidência permanece alta. Fatores comportamentais, sociais e estruturais influenciam o risco e a adesão. Grupos vulneráveis, como jovens, transsexuais e Mulheres Trabalhadoras do Sexo, enfrentam maiores barreiras e exigem estratégias preventivas específicas. Conclusão: Os achados contribuem para medidas preventivas eficazes, com estratégias alinhadas a fatores socioeconômicos e comportamentais.

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Os cuidados paliativos são essenciais para a promoção da qualidade de vida de idosos com doenças crônicas, proporcionando alívio da dor, suporte emocional e redução de hospitalizações desnecessárias. Esta revisão integrativa analisou evidências científicas sobre o tema, identificando benefícios, desafios e lacunas na abordagem atual. A busca foi realizada nas bases PubMed, Scielo e Lilacs, utilizando descritores como "cuidados paliativos", "idosos" e "doenças crônicas". Foram incluídos 20 artigos publicados entre 2018 e 2024. Os resultados indicam que a implementação de cuidados paliativos melhora a qualidade de vida, reduz a necessidade de internações e otimiza os recursos em saúde. No entanto, desafios como a falta de infraestrutura, capacitação profissional e políticas públicas limitam a expansão desses serviços. Conclui-se que investimentos na formação de profissionais e no fortalecimento das políticas públicas são fundamentais para ampliar a cobertura e a efetividade dos cuidados paliativos no Brasil.

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O presente estudo de revisão integrativa analisou a relação entre as vitaminas D, A, C, E e do complexo B e os sintomas de ansiedade e depressão, investigando seus mecanismos neurobiológicos, a associação entre deficiências e o agravamento dos sintomas, e a eficácia da suplementação. A metodologia consistiu na busca e análise crítica de estudos nas bases de dados SciELO e PubMed, seguindo as diretrizes PRISMA. Os resultados indicaram que o L-metilfolato pode ser um adjuvante eficaz na depressão resistente, a vitamina D apresenta potencial em indivíduos com deficiência, e a vitamina E pode reduzir sintomas depressivos em adultos. As vitaminas A e C carecem de estudos de intervenção, com evidências observacionais sugerindo uma relação inversa entre vitamina C e depressão. Para ansiedade, não há suporte para a suplementação de vitaminas A e C. Conclui-se que, apesar de alguns achados promissores, a heterogeneidade metodológica e a predominância de estudos observacionais limitam recomendações clínicas abrangentes, sendo necessárias futuras pesquisas rigorosas para elucidar o papel das vitaminas no manejo dos transtornos de humor.

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Compreender as estratégias de educação em saúde voltadas à prevenção do HIV no contexto da atenção primária, por meio da análise da produção científica. O estudo faz uma revisão de literatura qualitativa, de artigos encontrados nas bases de dados MEDLINE, LILACS e PUBMED. A análise da literatura demonstra que as estratégias de educação em saúde são fundamentais na prevenção do HIV, embora enfrentem desafios estruturais, sociais e culturais em sua implementação. Espera-se que a sistematização teórico-prática contribua para o aprimoramento das ações educativas no âmbito da atenção primária à saúde, fortalecendo a resposta frente à epidemia do HIV.

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A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) é uma doença infecciosa crônica causada pelo HIV, que suprime o sistema imunológico e torna os indivíduos suscetíveis a infecções oportunistas. Desde sua descoberta em 1981, a AIDS continua a ser uma problemática de saúde pública global, com altos índices de morbidade e mortalidade. Referencial Teórico: A infecção por HIV é transmitida principalmente por contato com fluidos corporais, incluindo relações sexuais desprotegidas, transfusões de sangue e compartilhamento de agulhas. Fatores como vulnerabilidade social, comportamento sexual de risco, e acesso inadequado a cuidados de saúde contribuem para a maior prevalência de AIDS em certas populações. Estudos epidemiológicos demonstram que a AIDS afeta predominantemente homens e indivíduos entre 20 a 49 anos, especialmente nas regiões com maior desigualdade social, como o Nordeste do Brasil. Método: Este estudo caracteriza-se como um estudo epidemiológico descritivo de série temporal. Foram analisados os casos de AIDS registrados no Nordeste do Brasil entre os anos de 2019 e 2023, com dados extraídos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), utilizando a ferramenta DATASUS TabNet. A análise incluiu variáveis como sexo, faixa etária e fatores sociodemográficos, com o objetivo de identificar padrões de incidência da doença na região. Resultados: Durante o período de análise, foram registrados 19.280 casos de AIDS na região Nordeste. A maioria dos casos ocorreu no sexo masculino (72,8%), e na faixa etária de 20 a 49 anos, que representou 77,7% dos casos. A análise revelou que fatores comportamentais, como relações sexuais desprotegidas, e a vulnerabilidade social, são determinantes chave na disseminação do HIV. Observou-se uma redução nas notificações a partir de 2023, provavelmente devido à subnotificação durante a pandemia de COVID-19, que afetou a vigilância e o diagnóstico. Conclusão: Os resultados indicam a necessidade urgente de políticas públicas de prevenção mais eficazes, com foco em campanhas de conscientização voltadas para grupos vulneráveis, como homens e jovens da faixa etária mais afetada. A promoção do diagnóstico precoce e o fortalecimento do acesso aos serviços de saúde são fundamentais para controlar a propagação do HIV e melhorar a qualidade de vida dos pacientes diagnosticados.

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A inércia terapêutica (IT), caracterizada pela falha em iniciar ou intensificar o tratamento quando necessário, é um desafio persistente no manejo do diabetes mellitus tipo 2 (DM2), especialmente na Atenção Primária à Saúde. A capacitação inadequada de médicos generalistas e a resistência à insulinização estão entre os fatores que contribuem para esse cenário. Diante disso, esta revisão sistemática teve como objetivo avaliar o impacto de intervenções educacionais destinadas a médicos generalistas na redução da IT em pacientes com DM2. A busca foi realizada nas bases PubMed e Cochrane Central, utilizando a estratégia “Therapeutic Inertia” AND “Diabetes” AND “Intervention”, incluindo estudos publicados a partir de 2015. Foram selecionados ensaios clínicos randomizados ou quase-experimentais que envolvessem intervenções educativas voltadas ao manejo do DM2 e avaliassem desfechos relacionados à intensificação terapêutica. Após triagem de 51 registros, dois estudos foram incluídos. Os resultados mostraram que, embora as intervenções tenham aumentado a frequência de testes de HbA1c, não promoveram mudanças significativas na intensificação do tratamento ou no controle glicêmico. Conclui-se que intervenções educacionais isoladas têm impacto limitado sobre a IT e que são necessárias abordagens mais interativas e contextualizadas, que considerem fatores comportamentais e sistêmicos, para melhorar os desfechos clínicos e a tomada de decisão médica na APS.

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A pressão acadêmica e as exigências do curso de medicina no Brasil têm levado muitos estudantes a recorrerem ao uso de medicamentos estimulantes do sistema nervoso central, como metilfenidato e lisdexanfetamina, na busca por melhorias no desempenho cognitivo. Este estudo teve como objetivo investigar o consumo desses medicamentos entre acadêmicos de medicina, analisando padrões de uso, efeitos adversos, potencial de abuso e implicações para a saúde. Foi realizada uma revisão integrativa da literatura, utilizando dados de bases acadêmicas como PubMed, SciELOe Acervo Index Base, com uma seleção de 9 artigos. Os resultados indicaram que o consumo de psicoestimulantes é motivado principalmente pela busca por maior concentração e resistência à fadiga, com efeitos adversos frequentemente subestimados pelos estudantes, incluindo insônia, ansiedade e aumento da dependência. O estudo também apontou que a progressão no curso e a sobrecarga acadêmica são fatores que intensificam o uso dessas substâncias. Conclui-se que, apesar da popularização do uso de estimulantes, seus efeitos adversos e riscos para a saúde mental e física são frequentemente desconsiderados. A pesquisa reforça a necessidade de intervenções institucionais, como suporte psicológico e estratégias alternativas para lidar com o estresse, visando minimizar os impactos negativos do uso de medicamentos estimulantes e promover o bem-estar dos estudantes.

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Este artigo analisa o perfil clínico e epidemiológico dos pacientes com Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) atendidos na Atenção primária. A hipertensão é um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares, com alta prevalência no Brasil. Por meio de uma revisão integrativa da literatura, o estudo busca identificar evidências sobre a adesão ao tratamento e a eficácia das estratégias terapêuticas na atenção primária. Os resultados revelam que a HAS afeta predominantemente idosos, sendo influenciada por fatores de risco como sedentarismo, obesidade e dietas inadequadas. A adesão ao tratamento é um desafio, impactada por barreiras econômicas, falta de conscientização e efeitos colaterais dos medicamentos. O artigo enfatiza a importância de intervenções multifacetadas, que combinem abordagens farmacológicas e não farmacológicas, para otimizar o controle da hipertensão. Conclui-se que, apesar dos avanços, persistem lacunas nas estratégias de manejo, destacando a necessidade de políticas públicas que promovam a formação contínua dos profissionais de saúde e garantam acesso equitativo aos cuidados.

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A dor oncológica representa um dos sintomas mais prevalentes e debilitantes entre pacientes com câncer, afetando diretamente sua qualidade de vida e bem-estar físico, emocional e social. Apesar dos avanços na terapêutica, ainda há desafios significativos no reconhecimento, avaliação e controle eficaz da dor nesses indivíduos, sobretudo em contextos de cuidados paliativos. Este estudo tem como objetivo analisar, por meio de uma revisão integrativa, as principais estratégias utilizadas no controle da dor em pacientes oncológicos, considerando abordagens farmacológicas, não farmacológicas e a atuação da equipe multiprofissional. A revisão foi conduzida com base em 16 artigos científicos publicados entre 2020 e 2025, selecionados nas bases de dados SciELO, LILACS, PubMed e BVS, conforme os critérios do protocolo PRISMA. Os resultados evidenciaram a eficácia do uso de opioides, antidepressivos e anticonvulsivantes no manejo da dor, além da relevância de terapias complementares, como acupuntura e musicoterapia. Observou-se também que a comunicação entre profissionais e pacientes, bem como a atuação integrada da equipe de saúde, são fundamentais para o sucesso terapêutico. Conclui-se que o controle da dor em pacientes oncológicos demanda uma abordagem multidimensional e contínua, capaz de integrar intervenções clínicas e humanizadas, com vistas à melhoria da qualidade de vida e alívio do sofrimento.

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A insuficiência cardíaca (IC) permanece como uma relevante causa de mortalidade, sendo assim, é essencial avaliar abordagens terapêuticas de caráter inovador. Nesse sentido, este trabalho objetivou analisar o impacto dos iSGLT2 em pacientes com IC. Nesse interim, a metodologia consistiu em uma revisão integrativa de 16 estudos, selecionados nas bases PubMed/MedLine e EBSCO, considerando critérios de elegibilidade bem delineados. Desse modo, os resultados apontaram para uma redução significativa de hospitalizações por IC, melhora na sobrevida e no controle metabólico, além de efeitos benéficos na função renal. Portanto, discute-se que esses fármacos, ao promoverem a natriurese e a modulação neuro- hormonal, podem, também, atenuar a sobrecarga do volume ventricular e contribuir de forma efetiva para o remodelamento cardíaco favorável. Embora haja limitações metodológicas, como populações heterogêneas e diferentes seguimentos, o conjunto de evidências sustenta a inclusão dos SGLT2 no tratamento padrão da IC. Assim, conclui-se que sua adoção repercute positivamente na morbimortalidade, trazendo perspectiva promissora para a prática clínica.

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Este estudo teve como objetivo analisar a prevalência e os fatores associados aos transtornos de ansiedade na população atendida no município de Garanhuns, PE, entre os anos de 2020 e 2024. Trata-se de uma pesquisa transversal, com dados secundários extraídos do site da Secretaria do Estado de Pernambuco, abrangendo

1.503 registros de atendimentos ambulatoriais. Os resultados revelaram um aumento significativo nos casos de transtornos de ansiedade, especialmente após a pandemia de COVID-19, com predominância entre mulheres (68,86%) e indivíduos na faixa etária de 20 a 39 anos. A maior prevalência foi observada entre pessoas de raça parda (56,62%), refletindo desigualdades socioeconômicas e desafios no acesso a serviços de saúde. A Atenção Primária à Saúde (APS) se destacou no diagnóstico e acompanhamento, mas também evidenciou problemas como subnotificação e barreiras no acesso ao tratamento. Os achados indicam a urgência de ampliar o acesso a serviços de saúde mental, fortalecer políticas públicas de saúde mental e promover campanhas de conscientização para reduzir o estigma e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. A implementação de estratégias adequadas de prevenção e tratamento é essencial para enfrentar o aumento dos transtornos de ansiedade na região.

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A ansiedade é uma condição crescente entre adultos jovens, com repercussões significativas na saúde física, mental e funcional. Este estudo teve como objetivo analisar, por meio de uma revisão integrativa, os efeitos da ansiedade nessa população, destacando suas manifestações clínicas e impactos multidimensionais. A metodologia baseou-se na busca de artigos científicos publicados entre 2017 e 2024 nas bases Scielo, LILACS, PubMed e BVS, utilizando os descritores “ansiedade”, “adulto jovem”, “sintomas físicos”, “transtornos mentais” e “impacto funcional”. Após os critérios de elegibilidade, 16 estudos compuseram a amostra final. Os resultados evidenciam que os sintomas físicos mais comuns incluem taquicardia, cefaleia, tensão muscular e distúrbios gastrointestinais. No âmbito mental, observou-se a associação com depressão, insônia, crises de pânico e baixa autoestima. Funcionalmente, a ansiedade compromete o desempenho acadêmico, profissional e os vínculos sociais. Tais achados reforçam a importância de estratégias interdisciplinares para prevenção, acolhimento e tratamento. Conclui-se que a ansiedade impacta negativamente diversos aspectos da vida dos jovens adultos, sendo essencial o fortalecimento das políticas públicas e ações em saúde mental que promovam o cuidado integral e precoce.

Os profissionais médicos que não tiveram em sua formação a discussão acerca da importância das políticas públicas de saúde, da política de saúde LGBTQIAPN+, assim como as vulnerabilidades que o preconceito e o estigma social causam, podem ficar expostos a prestar um atendimento segregador e intensificar as barreiras e o distanciamento do grupo dos serviços, interferindo diretamente nas ações de promoção, prevenção e acompanhamento em saúde. Este trabalho tem como objetivo compreender o conhecimento dos profissionais médicos acerca da assistência em saúde a homens transgênero e da Política de Saúde LGBTQIAPN+, na Atenção Básica à Saúde. Trata-se de um estudo transversal, de abordagem mista, a ser realizado nas Unidades Básicas de Saúde. A amostra será composta de profissionais médicos, atuantes nas Unidades de Saúde do município de Garanhuns-PE. Para coleta de dados será utilizado questionário e entrevista semiestruturada acerca do conhecimento sobre a população LGBTQIAPN+, sobre o atendimento ao grupo e questões destinadas à compreensão do conhecimento do profissional sobre o processo transexualizador e o pré-natal de homens trans. Os dados serão analisados por meio da estatística descritiva e a entrevista será transcrita e analisada por meio da análise de conteúdo de Bardin.

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A mortalidade materna é um grave problema de saúde pública e representa uma violação dos direitos humanos, sexuais e reprodutivos, especialmente em contextos de desigualdade social e dificuldades de acesso. Este estudo teve como objetivo investigar, por meio de uma revisão integrativa, como o acesso aos serviços de saúde influência nos índices de mortalidade materna no Brasil. A pesquisa foi conduzida entre fevereiro e abril de 2025, com base em artigos publicados entre 2020 e 2024, nas bases LILACS, PubMed e SciELO. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 12 estudos. A análise demonstrou que, embora o país possua ampla cobertura de pré-natal e de partos hospitalares, as mortes maternas continuam sendo causadas, majoritariamente, por fatores evitáveis, como hipertensão, sepse e hemorragia. As dificuldades de acesso contribuem para o atraso na busca por atendimento, a disponibilidade de leitos de UTI, a baixa resolutividade dos serviços e a desigualdade regionais. A pandemia de Covid-19 agravou esse cenário, aumentando as Razões de Mortalidade Materna e expondo ainda mais as falhas estruturais do sistema. Conclui-se que as dificuldades de acesso enfrentadas pelas mulheres aos serviços de saúde são muito injustas. Para melhorar o acesso aos serviços de saúde é necessária a qualificação da assistência, especialmente em regiões vulneráveis, com políticas públicas que promovam equidade, humanização e continuidade do cuidado.

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A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível (IST) que, se não tratadaadequadamente, pode levar à graves complicações de saúde, incluindo danosneurológicos, cardiovasculares e até a morte. Este estudo objetivou analisar aprevalência e os fatores associados aos casos de sífilis adquirida no público idoso noestado de Pernambuco, no período de 2016 a 2021, com a identificação de padrões deincidência, prevalência, e os fatores de riscos como ponto crucial para odesenvolvimento de políticas de saúde eficazes e personalizadas. O estudo adota umperfil epidemiológico transversal, empregando uma abordagem quantitativa parainvestigar a prevalência e os fatores associados à sífilis adquirida em idosos. Opanorama epidemiológico da sífilis adquirida em Pernambuco (2019-2023) registrou2.767 casos, com maior incidência em 2022 (27,1%) e menor em 2020 (350 casos). Aprevalência foi maior no sexo masculino (57,3%), principalmente na faixa etária de60-69 anos (66,7%). Quanto à escolaridade, a categoria "ignorado/branco" predominou(55,8%). A raça parda teve a maior incidência (50%), e Recife concentrou 74% doscasos. A taxa de cura foi alta (1.628 curados) em todas as faixas etárias, com apenas 3óbitos, todos em mulheres. O valor de p (0,005) sugere associação estatística entre osfatores analisados. Os resultados deste estudo sugerem que os profissionais de saúdedo estado se empenhem em entender a disseminação das ISTs entre a populaçãoidosa e adotem estratégias de prevenção e promoção da saúde.

O câncer de mama é o tipo de neoplasia maligna mais comum entre as mulheres no Brasil e no mundo, com exceção do câncer de pele não melanoma. O aumento de sua incidência e as altas taxas de sobrevivência indicam a importância de visar à qualidade de vida relacionada à saúde. Este trabalho tem como objetivo analisar as diferentes intervenções terapêuticas escolhidas e o impacto na Qualidade de Vida de pacientes com câncer de mama. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, de caráter observacional e descritivo, realizada por meio de pesquisas nas bibliotecas e bases de dados PubMed, BVS e SciELO. Adotou-se o período de 2014 a 2024 para análise dos artigos. Foram encontrados 415 artigos e após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão restaram 13 artigos para análise final. Entre os estudos revisados, observou- se que diferentes estratégias terapêuticas influenciam na Qualidade de Vida de diversas maneiras. Tratamentos farmacológicos, como Ácido Zoledrônico e Abemaciclibe, reduziram a dor óssea, enquanto medidas não farmacológicas, como atividade física, aliviaram a fadiga e melhoraram as funções física, emocional e social. Observou-se também que aspectos emocionais e psicológicos, como fadiga, insônia e ansiedade, são frequentemente afetados pelos tratamentos, principalmente quimioterapia e radioterapia. Assim, análise dos estudos permitiu verificar que as diferentes terapias utilizadas no tratamento para o câncer de mama impactam de forma variada na qualidade de vidas das mulheres acometidas, seja de forma positiva, seja negativa, sendo necessária a implementação de medidas que mitiguem os desfechos desfavoráveis.

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O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição neurobiológica complexa que afeta a comunicação, a interação social e o comportamento, exigindo uma abordagem terapêutica multidisciplinar. Este trabalho tem como objetivo analisar, com base na literatura, as abordagens terapêuticas utilizadas no tratamento do autismo a partir de uma perspectiva multidisciplinar, destacando a relevância da colaboração entre profissionais de diversas áreas para potencializar a eficácia das intervenções. Trata-se de uma revisão de literatura integrativa, de caráter observacional e descritivo, realizada em bases científicas como PubMed, SciELO e BVS, utilizando os descritores “Transtorno do Espectro Autista”, “Equipe de Assistência ao Paciente”, “Tratamento” e “Diagnóstico”, foram incluídos artigos publicados a partir de 2020, disponíveis em inglês, português ou espanhol, com texto completo e informações relevantes sobre o tema. Artigos duplicados, editoriais e cartas ao editor foram excluídos. Destaca-se a escassez de estudos sobre abordagens multidisciplinares no diagnóstico e tratamento do autismo e evidencia a necessidade de pesquisas que promovam estratégias eficazes para melhorar a qualidade de vida dos pacientes. A alta prevalência do autismo impõe desafios à rede de saúde, agravados pela falta de profissionais capacitados e pela concentração de centros de referência em áreas centrais. A atuação conjunta de especialistas é essencial para um diagnóstico precoce e intervenções eficazes, incluindo abordagens comportamentais, comunicação alternativa, terapias de reabilitação e, em alguns casos, suporte medicamentoso. Além disso, a capacitação profissional e o acesso a recursos terapêuticos são fundamentais para garantir atendimento adequado e inclusivo. Esta revisão alcançou seu objetivo ao apresentar as principais estratégias diagnósticas e terapêuticas para o TEA, evidenciando sua eficácia científica. No entanto, a escassez de estudos e a falta de profissionais capacitados dificultam a assistência adequada, reforçando a necessidade de mais pesquisas e treinamentos na área.

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Este estudo analisou o estado atual do diagnóstico e prevenção de HIV/Aids (PVHA) na atenção primária. Foi realizado por meio de revisão integrativa da literatura que foi um tipo de método que possibilitou a união e síntese de resultados de pesquisas sobre um tema específico, de maneira sistemática e coerente, cooperando para investigar sobre o assunto. O estudo traz à tona implicações da característica do paciente com PVHA e como ele é acompanhado pela atenção primária, como é realizada a triagem desse paciente e seu acompanhamento, mas também evidenciou a necessidade de a equipe manter em sigilo sobre a doença desse paciente, evidenciando necessidade de seu manejo para o enfrentamento do estigma e melhoria do cuidado. Portanto, é essencial promover o diagnóstico precoce, incentivar o investimento em medidas profiláticas, desmistificar tabus relacionados ao assunto e iluminar o futuro das práticas de saúde associadas ao HIV/AIDS na atenção primária.

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Este estudo teve como objetivo analisar a associação entre a depressão materna e o desenvolvimento de problemas psiquiátricos na infância e adolescência. Foi realizada uma revisão integrativa, utilizando busca avançada nas plataformas PubMed, BVS, SciELO e EBSCO, com seleção de estudos observacionais e intervencionais, quantitativos e qualitativos, em inglês e português, aplicando os descritores "Depression", "Mental Disorders", "Pediatrics" e "Mother-Child Relations", intercalados pelo operador booleano AND. Após análise de 172 artigos, 13 atenderam aos critérios de inclusão. Os resultados indicaram que a depressão perinatal materna compromete o desenvolvimento infantil, aumentando o risco de transtornos emocionais e comportamentais, além de afetar negativamente o vínculo mãe-bebê, enquanto a amamentação mostrou efeitos protetores. O estudo conclui que intervenções precoces e suporte adequado são fundamentais para mitigar os impactos da depressão materna, destacando a necessidade de mais pesquisas que orientem políticas públicas de saúde.

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A depressão e as doenças cardiovasculares estão interligadas e representam desafios significativos para a saúde pública. Estudos indicam que indivíduos diagnosticados com transtornos depressivos apresentam um risco elevado de desenvolver complicações cardiovasculares, especialmente quando submetidos a tratamentos com os Inibidores Seletivos da Recaptação de Serotonina (ISRS). Esta revisão integrativa teve como objetivo analisar os desfechos cardiovasculares associados ao uso de ISRS, considerando seus mecanismos de ação, efeitos adversos e impactos no bem-estar dos pacientes. A metodologia adotada seguiu a estratégia PICO para formulação da pergunta norteadora e a seleção de estudos publicados entre 2019 e 2024, utilizando as bases de dados PUBMED, EBSCO e MEDLINE. Foram considerados apenas artigos em português e inglês, que abordassem diretamente os efeitos cardiovasculares dos ISRS. A análise dos dados seguiu as diretrizes do fluxograma PRISMA, resultando em uma amostra final de oito estudos categorizados segundo tipo de estudo e nível de evidência. Os resultados evidenciaram que, apesar da segurança relativa dos ISRS em comparação com outras classes de antidepressivos, o prolongamento do intervalo QTc, o risco de arritmias e a possibilidade de morte súbita foram apontados como preocupações significativas, especialmente em pacientes em hemodiálise. Conclui-se que a prescrição de ISRS deve ser realizada com cautela, considerando os riscos cardiovasculares individuais e a necessidade de monitoramento clínico rigoroso.

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Objetivo: Estudar o que tem sido publicado sobre a participação masculina no planejamento reprodutivo do casal e a contracepção masculina. Métodos: Trata-se de uma revisão sistemática, narrativa da literatura nacional e internacional, com abordagem qualitativa, em que foram utilizadas as bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS)/Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs), Cochrane Library e Connected Papers, no período de 2014 a 2025, utilizando o descritor: male contraceptives, sendo selecionados 14 artigos para análise. Resultados:Foi realizada uma revisão dos métodos contraceptivos masculinos reversíveis já testados, que estão em teste, ou ainda em fases avançadas de ensaios clínicos e como isso poderia influenciar no planejamento reprodutivo da família, já que os métodos masculinos hormonais possuem poucos ou quase nenhum efeito colateral e podem ingressar no mercado nos próximos anos. Considerações finais: Apesar da procura de contraceptivos masculinos e do engajamento de alguns homens na sua utilização, ainda é insípida a sua utilização, inclusive por (de)interesse da indústria farmacêutica, o que interfere na sua possibilidade de participar do planejamento familiar e, consequentemente, nos seus direitos sexuais e reprodutivos.

As pessoas com deficiência necessitam de suporte e adaptações em diversas esferas. O estudo tem com o objetivo de analisar a linha de cuidado da pessoa com transtorno do espectro autista na V Região de Saúde de Pernambuco. O estudo classifica-se como seccional, quantitativo e qualitativo. As informações foram obtidas por meio de um relatório consolidado, após aprovação do comitê de ética, e dados secundário do banco de dados E-Gestor e do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde. Utilizou-se estatística descritiva para análise dos dados. Observou-se que a linha de cuidado para a atenção às pessoas com transtorno do espectro do autismo está presente no território sanitário da V Região de Saúde de Pernambuco. Em alguns municípios há oferta de serviços e estratégias com abordagem especificas para o cuidado das pessoas com transtorno do espectro do autismo. Apesar desses aspectos positivos, verificou-se que é importante fortalecer a integração intersetorial entre os componentes da linha de cuidado para a atenção às pessoas com transtorno do espectro do autismo na região. Sugere-se que sejam realizadas formações de atualizações sobre a rede de cuidado da pessoa com deficiência, incluindo abordagem e estratégias especificas para pessoas com transtornos do espectro do autismo.

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A consolidação da memória é um processo fundamental para a aprendizagem, sendo influenciada por mecanismos neurobiológicos, emoções e tecnologias educacionais. O sistema de recompensa, mediado pela dopamina, tem um papel essencial na retenção de informações, modulando a plasticidade sináptica e fortalecendo a evocação do conhecimento. Além disso, as emoções impactam diretamente a memória, intensificando a retenção de eventos significativos, enquanto a hiperconectividade e o uso de tecnologias interativas geram tanto benefícios quanto desafios para o aprendizado. Objetivos: Este estudo tem como objetivo analisar, por meio de uma revisão integrativa da literatura, como o sistema de recompensa influencia a consolidação da memória e o aprendizado, considerando vias neurobiológicas, o impacto das emoções e o papel das tecnologias educacionais. Método: A metodologia incluiu a busca em bases científicas como PubMed, Scopus, Web of Science, PsycINFO e SciELO, com critérios rigorosos de inclusão e exclusão, além da aplicação da ferramenta CASP para avaliação da qualidade metodológica dos estudos selecionados. Resultados: Os resultados demonstraram que a dopamina é um fator chave na modulação da memória. Discussão: Emoções intensas fortalecem a retenção do conhecimento, mas são moduladas por fatores como estresse e privação do sono. As tecnologias educacionais podem otimizar o aprendizado, desde que utilizadas de maneira equilibrada. Conclusão: Conclui-se que integrar neurociência e práticas educacionais pode aprimorar o ensino e favorecer a retenção do conhecimento.

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